Loja de vestidos de noiva Plissê Atelier – Lisboa

Casei-me no dia 15 de Setembro de 2023, e é com muito orgulho que posso dizer que sou uma Noiva Plissê. Há muitos ateliers e designers que fazem vestidos bonitos, mas poucos nos fazem sentir tão em casa como a Plissê, toda a sua equipa, mas especialmente, a querida Madalena Braga que sempre foi o meu maior “colo” neste processo que foi fazer o meu vestido de noiva de sonho e fazer algo em que me sentisse a noiva mais bonita no dia em que começava a minha família com o homem da minha vida. A 3 meses de me casar decidi que queria mudar o vestido completamente, e com algum receio comuniquei isso à equipa, e fui recebida de braços abertos pela Madalena, que me disse abaertamente: “A Sofia não sai daqui sem amar o seu vestido, nem que eu tenha de o refazer as vezes que forem preciso para o amar”. E assim foi. Depois de muitas provas, muitas conversas e mensagens, e sempre com a Madalena, a Alice e a Maria dos Anjos, casei-me com o amor da minha vida no vestido mais perfeito que podia imaginar, pelo que todas as noivas que queiram um vestido completamente a “sua cara” (que foi o que foi dito sobre o meu vestido o dia e noite toda) corram para a Plissê. A Plissê não é uma fábrica de fazer vestidos e de moldes, é amor, é dedicação, é colo e apoio, é casa ! Obrigada Plissê, Obrigada Madalena ! Estarão para sempre no meu coração !

Caríssimas futuras noivas…sinto o dever cívico para convosco de escrever o meu testemunho com a Plissê. Vou ser bastante exaustiva na minha descrição, para não sobrarem dúvidas de que não foi apenas “percepção” de uma das partes.

– Fiz a minha primeira visita ao atelier em Dezembro de 2021, com casamento apenas marcado para 1 de Outubro do ano seguinte para estar tranquila. Demoraram um mês a finalizar uma proposta e pediram para me dirigir novamente ao atelier para me apresentarem. Já no dia, basicamente à porta, ligaram-me a pedir para desmarcar porque estavam com um problema técnico e não conseguiam aceder ao ficheiro onde tinham desenhado o vestido. Tive de insistir bastante para mantermos o encontro porque já lá me encontrava e porque de certo que me conseguiriam falar sobre o que tinham pensado, rever materiais e falar de preços. Lá concordaram em receber-me, mas para além de voltar a ver as rendas, de mais nada serviu.

– Demoraram mais uma semana a enviar-me o desenho por email, e num formato que dava erro em qualquer computador. Tiveram de me enviar printscreens de má qualidade. De qualquer das formas, o desenho era tão básico e com tão poucos pormenores que serviu de muito pouco. A “moodboard” (coleção de fotografias em que se inspiraram) era de outra noiva, o que se torna ainda mais inexplicável considerando que eu já lhes tinha enviado fotografias do que queria.

Agora segue-se a fase de marcações e desmarcações de provas, que se revelaram muito pouco produtivas, confusas e desagradáveis.

– Prova marcada a 4 de março, apenas panos por cima, mas normal.

– Prova seguinte apenas a 6 de Maio, sem nenhum avanço apesar de terem passado 2 meses, com demasiada gente à minha volta que não sabiam de nada do que tinha sido combinado, a falarem umas por cima das outras, a contradizerem-se nas ideias que poderiam resultar ou não. Choque bem evidente entre costureira (que roçou a má educação) com as três (!) estilistas (uma enganou-se no meu nome umas 20x que foi simplesmente a cereja no topo do bolo).

– Depois desta prova pedi para alguém ficar responsável pelo meu vestido e que agendássemos uma nova prova o mais cedo possível, ficou combinado 27 de Maio, depois remarcada para 9 de Junho, 24 de Junho, até que finalmente aconteceu a 13 de Julho.

– Prova seguinte a 12 de Agosto. Estado: ainda panos por cima, apenas o vestido base estava semi-cortado (costas ainda fechadas por alfinetes e demasiado comprido) e a cauda de renda já estava cortada.

– Prova a 23 de Agosto. Progressos! Mas longe de estar terminado, com muitos pormenores toscos, não apresentáveis, mas com solução prometida.

– Agendada prova que deveria ser final, de entrega, a 9 de Setembro. Tentaram desmarcar nessa semana “porque não lhe conseguiríamos dar a atenção que queriam”, respondi que não, não queria atenção, queria receber o vestido. Afinal não dava mesmo para manter no horário combinado porque tinham marcado provas com outras noivas ao mesmo tempo. Pedi para desmarcarem com as outras noivas porque eu já tinha tido a minha dose de desmarcações. Não categórico. Consegui marcar para o mesmo dia mas já à noite. Desastre total. Vestido no mesmo estado da última prova, com exceção do cumprimento do vestido, finalmente tinham cortado mas ficou curto e mais subido ao meio, sem arranjo. Os detalhes toscos mantinham-se, aparentemente sem solução sem ser refazer toda a parte de cima. Pessoa que deveria estar responsável pelo meu vestido ausente, quando perguntei por ela responderam-me que sim estava no atelier, mas a tratar de outras coisas.

Nesse dia saí do atelier com o vestido comigo, inacabado, e com alguns erros não corrigíveis. Este caminho foi proposto pelo próprio atelier, que disse que o melhor era levar o vestido, não tendo de pagar o montante que faltava (tinha dado um sinal de mil euros no início). Estava a 21 dias de me casar, com um vestido tosco, sem saber quem mo iria arranjar.

O final da história é feliz (uma costureira muito querida salvou-me) mas o ponto da história é: não façam o vestido neste atelier para bem da vossa ansiedade.

Adorei a experiência na Plissê, desde o início que me senti super acompanhada e no final tinha o meu vestido de sonho! Um agradecimento especial a toda a equipa pelo cuidado e dedicação!